Embora os cristãos tenham liberdade religiosa no
Egito, estão sujeitos à discriminação por parte da sociedade e de
representantes do governo. Os muçulmanos que se convertem sofrem severa
perseguição também. Ore por justiça e paz.
Nesta sexta-feira (25), completam dois anos
desde o estopim da revolução egípcia, em 25 de janeiro de 2011, quando
jovens egípcios foram às ruas de grandes cidades do país gritar por
liberdade, justiça social e pão (símbolo das necessidades básicas da
vida, as quais faltam para milhões de cidadãos). Naquele momento, eles
provavelmente não tinham a percepção de quais seriam as consequências
dos seus atos.
Hoje,
depois que dois anos completos se passaram, o Egito é agora uma nação
dividida, transbordando de raiva e frustração, sem qualquer
desenvolvimento político ou social. Com a moeda local cada vez mais
desvalorizada, a economia está bastante prejudicada.
Esse espírito de raiva e frustração fornece
base para um grande confronto nesta mesma data, 25 de janeiro. Estão se
espalhando por aí rumores sobre uma segunda revolução, mas, desta vez,
dirigida contra a Irmandade Muçulmana e os salafistas (movimento
reformista islâmico). O povo acredita que tais governantes tomaram com
mão forte as rédeas do Estado egípcio, agindo como se só eles vivessem
no país.
Relatos de protestos planejados para ocorrem
em muitas das principais cidades egípcias têm circulado pela Internet e
programas de notícias por satélite. Políticos proeminentes, escritores e
personalidades da sociedade estão incitando os egípcios a voltarem às
ruas, proclamando a rejeição à Irmandade Muçulmana e aos salafistas,
renovando o apelo a um Estado civil.
Há vários cenários possíveis para esta
sexta-feira, o pior deles pode ser o confronto entre o Estado islâmico e
simpatizantes do Estado civil. Sombras de violência e tumulto estão
aparecendo novamente por todo o Egito, provocando preocupação e
ansiedade. Não há como termos certeza do que pode acontecer e como será o
desenrolar das atividades dessa sexta-feira, 25 de janeiro de 2013, no
Egito e ao redor do mundo.
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Fonte: Portas Abertas Internacional
Tradução: Ana Luíza Vastag
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